sábado, 16 de maio de 2009

CASAS DE BARRO


Não estive presente no primeiro festival em que a música “Casas de Barro” se sagrou vencedora.

Só fui conhecer a música uns dois anos depois, se não me engano por intermédio de uma professora do colégio.

Tenho dúvidas se foi Maria Geralda de Dico Lavanca ou Marina de Darcy.

Não me lembro também se era aula de Português ou Educação Artística.

Sei que essa professora levou para a sala um compacto simples com a música “Casas de Barro” do compositor Flávio do Carmo, de Sete Lagoas.

Ela nos falou sobre a importância do festival e a aula naquele dia foi de interpretação de texto em cima daquela música maravilhosa.

Fiquei encantado tanto pelo conteúdo poético quanto pela qualidade musical. Uma daquelas músicas que entra no ouvido e não sai nunca mais.

Aliás, eu poderia enumerar pelo menos umas 30 músicas maravilhosas que passaram pelo Festival de Alvinópolis (não se sabe qual o mistério que faz com que algumas canções consigam fazer sucesso e outras não. Não dá pra entender como o CREU faz sucesso, enquanto Casas de Barro e outras permanecem no anonimato).

Pois numa dessas idas e vindas nesse mundo piquininim, há pouco tempo tive a oportunidade de me encontrar com Flávio do Carmo. Ele hoje é presidente do PPS em sua amada Sete Lagoas, que inspirou tão lindas canções.

Pedi a ele que me enviasse a música Casas de Barro, para que pudesse disponibilizar para as novas gerações da cidade, para que pudessem conhecer aquela que na minha opinião foi uma das mais bonitas (senão a mais bonita) de todos as edições do nosso festival.

Flavio foi gentil e me enviou até uma nova gravação da música, feita com arranjo eletrônico em estúdio digital, mas com outro cantor. Fiquei um tanto decepcionado, pois queria a gravação original. Sabia que os recursos de gravação da época não eram tão bons, mas nada como o original.

Pedi a ele, que prontamente me enviou a versão original, só que gravada à partir de um compacto, todo cheio de ruídos dos famosos arranhões do tempo. Mas alguns dias depois, eis que chegou em meu email uma nova versão da música. Flávio foi num estúdio e digitalizou a fita original, nos agraciando com uma gravação perfeita (logicamente devemos considerar que a música foi gravada em 1975 com os recursos da época)

Sendo assim é com muito orgulho que disponibilizo para audição de vocês essa canção que significa restabelecer parte de nossas memórias afetivas, mesmo que a canção tenha tido como referência outra cidade.

Com ela, nosso festival tem princípio, meio...e...bem...quanto ao fim, se Deus quiser não haverá.

Se o destino quiser e meu dinheiro der, um dia ainda haverei de gravar essa música.

Deliciem-se com Casas de Barro...depois me contem o que acharam.


Casas de Barro.mp3.mp3

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